Descrição

O projeto de reunir neste livro diferentes reflexões sobre o tema da inclusão é relevante para o panorama social em que vivemos hoje. Ao longo dos anos, tive o privilégio de ensinar Língua Inglesa e Literatura para adolescentes ao redor do mundo por muitos anos, em vários tipos de escolas: internacional, local, religiosa, secular, unissexual, mista, algumas com excelentes instalações e outras básicas instituições. Sempre acreditei que uma escola que se esforça para atender à educação inclusiva permite que as crianças desenvolvam uma atitude de mente aberta para as semelhanças e diferenças dos indivíduos ao nosso redor, não apenas na escola, mas na sociedade em geral.
É preciso discutir, criar um campo de discurso profissional e, sobretudo, compartilhar experiências que observamos nas pesquisas sobre inclusão educacional. É importante que a educação inclusiva seja uma questão de debate que extrapole o campo acadêmico, pois, na minha experiência, criar um ambiente de curiosidade, admiração e indagação ajuda a manter os jovens adultos engajados e todos merecem essa chance.
Além disso, não permitir que alunos (e professores) aprendam com outras pessoas com problemas de saúde física ou mental, ou com outras pessoas de diferentes culturas, raças, línguas, religiões ou mesmo de diferentes origens socioeconômicas pode limitar nossa compreensão e consciência dos outros e do mundo. Essa oportunidade perdida de dificultar a educação inclusiva pode criar uma barreira ou mal-entendido em nossos relacionamentos futuros, em um mundo em constantes mudanças na criação de uma comunidade verdadeiramente integrada e global.

Catherine Franklin.
(Chefe do Departamento de Inglês e MFL, The British School, Rio de Janeiro).